Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tanamati, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153143
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Resumo: |
A mastite em búfalas leiteiras causa perdas econômicas devido à diminuição da produção de leite, além de ter um efeito negativo no bem-estar dos animais. Deste modo, foram realizados dois estudos: o objetivo do estudo I foi avaliar o nível de expressão dos genes da lactoferrina (LTF), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina-1 beta (IL-1β), interleucina-8 (IL-8), e toll-like receptors 2 (TLR-2) e 4 (TLR-4) em búfalas Murrah com e sem mastite subclínica. Amostras de leite de 12 búfalas com mastite e 12 de búfalas sem mastite foram coletadas, para a extração de RNA, síntese de cDNA e validação dos perfis de expressão por qRT-PCR. O ΔΔCt foi estimado utilizando contrastes ortogonais da expressão dos genes alvo corrigidos para a expressão dos genes housekeeping entre os tratamentos. A expressão dos genes TLR-2, TLR-4, TNF-α, IL-1β e IL-8 foi regulada positivamente em búfalos com mastite, enquanto que o gene LTF não apresentou expressão diferencial. O estudo desses genes da função imune que são ativos na glândula mamária é importante para o desenvolvimento de estratégias destinadas a preservar a saúde do úbere. O objetivo do estudo II foi avaliar as proteínas presentes no soro do leite de búfalas com e sem mastite subclínica, utilizando uma abordagem proteômica para identificar proteínas diferencialmente expressas e potencial biomarcador para a doença. Para isso, 16 amostras de leite de búfalas Murrah foram coletadas, sendo oito animais com e oito animais sem mastite subclínica. O método contagem espectral foi utilizado para quantificar a abundância relativa das proteínas individuais e os bancos de dados de proteínas anotadas para Bubalus bubalis e para Bos taurus foram utilizados na análise. Após integração das anotações genéticas das referências de búfalos e bovinos, foram identificadas 1.033 proteínas, das quais 156 proteínas foram diferencialmente reguladas entre animais sadios e infectados. Foram identificados 18 processos biológicos nos quais essas proteínas participam e a catelicidina-3 foi identificada como um potencial biomarcador da mastite subclínica. Os resultados são importantes para compreender melhor o comportamento da mastite na glândula mamária das búfalas e, portanto, podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença. |