Assentamentos rurais na fronteira do Brasil e do Paraguai: Lutas sociais e estratégias de permanência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pereira, Milene Brandão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/261720
http://lattes.cnpq.br/4128714755220141
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar as estratégias de permanência nos assentamentos rurais localizados nas fronteiras: Brasil (São Miguel do Iguaçu/Paraná – Assentamento Antônio Tavares) e o Paraguai (Santa Lucía/Itakyry – Assentamento Santa Lucía), considerando as semelhanças, diferenças e propostas disponibilizadas pelos estados brasileiro e paraguaio. A partir de Bourdieu, buscar-se-á delinear as estratégias de permanência adotadas pelos assentados e os fatores que as influenciam (políticos, sociais, culturais, econômicos e jurídicos): (1) as principais práticas/ações que contribuem para a permanência; (2) os fatores favoráveis e adversos; (3) os conflitos e negociações em curso; (4) as expectativas prévias à definição dessas estratégias; (5) a trajetória do acampamento ao assentamento; (6) a organização produtiva das famílias; e (7) a estrutura e a dinâmica dos assentamentos. As possibilidades fronteiriças interferem nas estratégias de permanência dos assentados tornando-se uma variável que se soma às demais. A relação entre local e transfronteiriço é por hipótese importante nos processos em curso, informando as estratégias de permanência nos assentamentos, possibilitando identificar características convergentes e divergentes entre eles.