Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Venâncio, Luciene de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88924
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Resumo: |
Estudos recentes indicam que um nível plasmático elevado de homocisteína é um fator de risco importante e prevalente para doença vascular aterosclerótica coronariana, cerebral e periférica, e para as doenças tromboembólicas. A homocisteína é um aminoácido sulfurado sintetizado em condições fisiológicas a partir da metionina alimentar, sendo utilizado em diversas vias metabólicas. A hiperhomocisteinemia, definida como nível plasmático acima de 15 μmol/L, pode ser atribuída a ocorrência de defeitos genéticos de algumas enzimas do metabolismo da homocisteína, ou à deficiências nutricionais das vitaminas B6, B12 e folato, ou ainda, estar relacionada à outros fatores de risco para aterosclerose, como a obesidade, a dislipidemia, a hipertensão arterial e o hábito tabágico. Foram sugeridos alguns mecanismos biologicamente plausíveis de dano vascular causado pelo aumento da homocisteína no plasma, incluindo agressão direta ao endotélio, indução do estresse oxidativo na parede vascular, alteração na produção de óxido nítrico, alterações das propriedades antitrombóticas e oxidação de lipoproteínas. Com o objetivo de avaliar a freqüência de hiperhomocisteinemia e a sua relação com indicadores relacionados ao estado nutricional (antropométrico, dietético e laboratorial), foi realizado um estudo transversal (cross-sectional ) com 40 pacientes (mediana 61 anos) portadores de doença arterial periférica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Detectou-se freqüência elevada de pacientes portadores de isquemia crônica de membros (75%), com diagnóstico de sobrepeso (32,5%) ou obesidade (20%), com aumento da adiposidade corporal (100%) e redução da massa muscular (62,5 a 71%), com ingestão insuficiente das vitaminas B6 (85%), B12 (60%) e folato (72,5%)... |