Intervenção analítico–comportamental com mulheres com ansiedade e depressão: efeitos da intervenção e análise da interação terapêutica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Levatti, Giovanna Eleutério [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152179
Resumo: Considerando o âmbito da terapia analítico comportamental, é importante que se estude a efetividade da intervenção realizada, bem como da interação terapêutica, que pode ampliar ou reduzir os efeitos da terapia. De maneira geral, pode-se afirmar que ainda são escassos os estudos de efetividade e/ou de interação terapêutica em mulheres que apresentam ansiedade e depressão em comorbidade. O presente trabalho teve como objetivo geral descrever os efeitos da Terapia Analítico Comportamental e da Interação terapêutica para o tratamento de três mulheres com ansiedade e depressão, conduzido por terapeutas estagiárias. Foi aplicada Entrevista Semi Estruturada, além dos instrumentos BAI (Beck Anxiety Inventory) , BDI (Beck Depression Inventory) e PHQ -9 (Patient Health Questionarie) aplicados no pré teste, de forma intermediária, pós teste e seguimento. Os resultados das medidas de produto (resultados da intervenção) foram comparados quanto aos níveis de sintomas ansiosos/depressivos nas medidas de pré teste, pós teste e seguimento. Os áudios das sessões de terapia foram categorizados de acordo com a Categorização previamente estabelecida pela pesquisadora, considerando a frequência e duração das categorias dos comportamentos verbais vocais das terapeutas e clientes, bem como os temas das sessões, além das técnicas utilizadas. Os resultados indicaram que os quadros das três participantes foram revertidos pois todas apresentaram escore não clínico nos pós teste e seguimento. As categorias de comportamento do terapeuta que apareceram com maior frequência foram facilitação, solicitação de relato e solicitação de reflexão sendo as duas últimas também destaques quanto a duração. Dentre as categorias do cliente, relato apresentou maior destaque; já entre os temas, os que envolveram relação e conversação com cônjuge, filhos e trabalho apareceram com maior frequência e duração. Análise de contingências se destacou enquanto intervenção.