Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Querido, Fabio Mascaro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99031
|
Resumo: |
Em toda a sua trajetória, Michael Löwy notabilizou-se pela flagrante disposição em reler diversos autores e visões de mundo do passado à luz das condições de possibilidade do cenário histórico contemporâneo - caracterizado, entre outras coisas, por um esgotamento do “progresso” capitalista e do modelo civilizatório vigente, como sugere a emergência vertiginosa da crise ecológica. Partindo desta constatação, o objetivo desta dissertação é apresentar e problematizar a defesa teórica e política de Michael Löwy da necessidade de uma ruptura do marxismo com as ideologias do progresso e com o paradigma civilizatório capitalista-moderno. A hipótese central é a de que o tema da crítica da modernidade – que se manifesta concretamente nos debates em torno do eco-socialismo – é o eixo a partir do qual se torna possível conferir concretude histórica à trajetória intelectual de Löwy: de seus primeiros trabalhos na década de 1960 até suas incursões mais recentes por diferentes expressões da recusa crítica e/ou utópica da modernidade, tais como a crítica benjaminiana da temporalidade histórica do “progresso” dos vencedores, a crítica weberiana e romântica da modernidade e, por fim, a rejeição utópico-religiosa do capitalismo moderno, presente em algumas expressões do messianismo judaico na Europa Central ou do cristianismo de libertação latino-americano |