Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Breenda Karolainy Penha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235564
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Resumo: |
Sabendo que o respeito e a qualidade de vida são direitos humanos fundamentais e constitucionais, refletimos sobre os motivos que expõem a mulher negra enquanto grupo social à marginalização, além de discorrermos acerca da necessidade de se combater o patriarcado capitalista de supremacia branca, que se expressa por intermédio da violência institucional, para garantir a justiça social. O problema de pesquisa ao qual esse trabalho pretende responder é: a educação escolar pode (ou não) contribuir para com a emancipação e libertação das mulheres negras no Brasil? Nesse sentido, o texto que se desenvolve nas páginas a seguir tem o intuito de analisar criticamente as políticas públicas de educação no que dizem respeito à falta de garantia para a libertação e emancipação de grupos subalternos, estabelecendo como objetivo geral identificar a influência da educação na transformação ou manutenção da condição de vida das mulheres negras e como objetivos específicos caracterizar a educação escolar enquanto política pública de ideologia excludente e refletir sobre a educação escolar como um mecanismo de reprodução da ordem social estabelecida. Assim sendo, faz-se necessário que este trabalho se desenvolva utilizando a interseccionalidade e a decolonialidade como ferramentas de análise a fim de destrinchar os conceitos de gênero, raça e classe, dando ênfase à categoria trabalho ao criticar a noção neoliberal de formação para o mercado de trabalho capitalista. Por fim, cabe ressaltar que, partindo da hipótese da educação escolar enquanto ferramenta de transformação da mentalidade social, mas também como resultado de políticas públicas que refletem o interesse dos grupos dominantes, a partir de uma relação dialética, como pôde-se identificar nesse trabalho devido às perspectivas teórico-metodológicas adotadas nessa pesquisa, que se discorre com base na dialética-histórica, apropriando-se da interseccionalidade e da decolonialidade como ferramentas de análise e das fontes bibliográficas e documentais utilizadas como referência para o desenvolvimento desta dissertação, é possível perceber que a educação escolar pode ser vista tanto como solução, quanto como parte do problema. |