Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Érika Cecília Soares [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105611
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Resumo: |
A violência contra a mulher, que ocorre no âmbito doméstico, conjugal ou familiar é a mais frequente forma de violência de gênero. Este fenômeno é hoje mundialmente reconhecido pelos organismos de Saúde (OMS, OPAS) e de Direitos Humanos como um problema social grave, com sérias consequências para a saúde e qualidade de vida das mulheres e também dos homens. Com a promulgação da lei 11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, colocou-se como necessidade a discussão desse tema junto à população para que a mesma não só pudesse conhecer a lei como também pudesse repensar suas concepções sobre feminilidades, masculinidades e, é claro, sobre violência. Um dos objetivos desse trabalho foi justamente fomentar discussões a respeito da violência contra mulher dentro de uma relação amorosa ou conjugal heterossexual bem como conhecer os discursos sobre gênero, violência, poder, casamento, amor, feminilidades e masculinidades junto a grupos populacionais de algumas cidades do interior paulista. Como referencial deste estudo foram utilizadas teorias feministas que permitiram que o gênero fosse compreendido como o aparato de poder por meio do qual a produção e a normatização do feminino e masculino tomam lugar a partir de formas variadas, construindo verdades e regulações sobre corpos de mulheres e de homens. A trajetória metodológica dessa pesquisa também pretendeu inaugurar um novo dispositivo de investigação e intervenção social dentro da Psicologia, a saber, o Teatro do(a) Oprimido(a) de Augusto Boal, na modalidade de Teatro Fórum (TF). No TF a plateia é chamada para subir no palco e substituir o(a) protagonista/oprimido(a), tentando resolver seu problema como se estivesse em seu lugar. Para realizar as cenas (esquete), formei um grupo com estudantes universitários(as)... |