Análise das concepções de profissionais sobre a violência em âmbito conjugal contra as mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Daniela Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15955
Resumo: Resumo: A presente Dissertação tem como objetivo conhecer as concepções dos profissionais sobre a violência conjugal contra as mulheres Para tanto, buscamos levantar as definições atuais sobre violência contra as mulheres no âmbito conjugal, analisar os eixos racismo, patriarcado e capitalismo que formam, segundo Saffioti (1987), o nó que caracteriza o sistema de dominação-exploração, identificar os elementos que caracterizam o pensamento cotidiano para, por fim, apreciar as concepções dos sujeitos da pesquisa, tendo como lócus a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Sexual Contra as Mulheres do Município de Londrina Trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa e de campo Realizamos revisão bibliográfica, observação em campo e entrevistas semi-estruturadas com profissionais que trabalham na referida Rede Como resultado, constatamos que as concepções dos sujeitos desta pesquisa encontram sustentação teórica em diferentes perspectivas Dentre elas destacamos a explicação da violência contra mulheres tendo estas como cúmplices; há outros sujeitos que concebem esse fenômeno partindo do pressuposto que as mulheres são vítimas e há aqueles que se baseiam em abordagem histórico-crítica situando essa questão no sistema de dominação-exploração pautado no patriarcado-racismo-capitalismo Ressaltamos que muitas das concepções levantadas neste estudo são contraditórias em si, ou seja, um mesmo sujeito pode num fragmento de fala sustentar sua análise em mais de uma das perspectivas citadas Esta contradição não é exclusiva destes sujeitos, mas é uma categoria imanente à realidade, cujos sujeitos sociais e o pensamento cotidiano são forjados em uma sociabilidade pautada do sistema de dominação-exploração, marcada pela desigualdade de gênero que tem na violência uma das formas de materialização