Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bosso, Janaina Regina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182370
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Resumo: |
Objetivo: Verificar as diferenças entre as características vocais clínicas, perceptivo-auditiva, acústica computadorizada e videolaringoscópica de mulheres obesas, antes e após a cirurgia bariátrica. Casuística e métodos: Foram compostos dois grupos: grupo de obesas (GE), com 27 mulheres candidatas à cirurgia bariátrica, de acordo com os critérios: IMC superior a 40 kg/m2 ou IMC superior a 35 kg/m2 associado a comorbidades; e grupo controle (GC), com 27 mulheres, pareadas em faixa etária, com peso ideal para a estatura, estabelecido pelo IMC. Foram realizadas avaliações vocais: clínicas (levantamento de sintomas clínicos e vocais e hábitos vocais), autoavaliação vocal (questionários de índice de desvantagem vocal – IDV e qualidade de vida e voz – QVV), perceptivo-auditiva (escala GRBASI), acústica (software MDVP) e videolaringoscopia. Todos os participantes realizaram as mesmas avaliações, sendo que no GE o protocolo foi repetido em três momentos distintos: M1 (pré-operatório), M2 (pós-operatório – 6 meses) e M3 (pós-operatório − 12 meses). Resultados: No GE, o sintoma clínico mais evidente foi o refluxo gastroesofágico (RGE) e os sintomas vocais foram: rouquidão (25,9%), pigarro (18,5%) e cansaço ao falar (18,5%). Autoavaliação vocal: os dados dos questionários não se diferenciaram entre os grupos e também não apresentaram efeito de momento, no GE. Avaliação vocal acústica: os parâmetros vocais que mais se diferiram na voz do GE foram: f0, NHR e SPI. Esses parâmetros diminuíram significativamente em M2 e M3. Avaliação perceptivo-auditiva: Houve melhora nos parâmetros de qualidade geral da voz (G), rugosidade (R) e instabilidade (I) em M3, e os índices de soprosidade não se alteraram. Videolaringoscopia: Destacaram-se a paquidermia posterior em M1 e a fenda glótica média posterior em M3. Conclusões: A obesidade modifica os padrões vocais e laríngeos, tornando a voz mais grave e soprosa. O emagrecimento abrupto faz com que esses parâmetros se aproximem da normalidade, especialmente após o período de 12 meses da cirurgia bariátrica. |