Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gramuglia, Andréa Cristina Joia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180300
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Resumo: |
Objetivo: Estudar a evolução dos nódulos vocais em crianças nas diversas modalidades de tratamentos: fonoterapia, expectante e cirurgia. Casuística e métodos: Coorte longitudinal prospectivo. Foram incluídas 30 crianças (7a 12 anos) com nódulos vocais atendidas entre 2013 a 2018, avaliadas nos momentos: M1 (caso novo), M2 (retorno um ano), M3 (retorno dois anos). Parâmetros estudados: questionário de qualidade de vida em voz pediátrico (QVV-Pediátrico); videolaringoscopia; análise vocal perceptivo-auditiva (escala GRBASI), análise vocal acústica (software MDVP), cálculo do tempo máximo de fonação (TMF) e da relação s/z. Em M1, todas as crianças foram encaminhadas à fonoterapia após o diagnóstico; em M2, casos de insucesso após um ano de fonoterapia ou piora dos sintomas foram encaminhados à microcirurgia. Em M3 (após dois anos), todas as crianças foram convocadas para as reavaliações. Ao final da coleta, as crianças foram inseridas em três tipos de tratamentos: G1-fonoterapia (n-15); G2- expectante (n-7); G3-cirurgia (n-8). Resultados: houve predomínio dos meninos. Os escores QVVP, GRBASI e análise acústica apresentaram melhora nos momentos finais (M3), especialmente no grupo fonoterapia, seguido pelo grupo cirurgia. Videolaringoscopias: houve melhora completa e parcial das lesões, respectivamente, no grupo fonoterapia (86,6% e 13,3%), cirurgia (62,5% e 37,5%) e expectante (42,8% e 33%). Apenas uma criança do grupo expectante não apresentou melhora das lesões (14,28%). Conclusões: Os resultados deste estudo permitiram-nos concluir que houve melhora dos atributos avaliados nos momentos finais do estudo nos três grupos, sendo mais expressivos no grupo de crianças submetidas à fonoterapia. O crescimento da laringe infantil durante a adolescência foi importante fator na reabsorção das lesões nodulares, mesmo nas crianças que não realizaram nenhum tipo de tratamento, correspondendo ao grupo expectante. |