Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ana Flávia Piquera [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244147
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Resumo: |
A proposição deste trabalho foi avaliar o comportamento biológico in vitro e in vivo do tecido ósseo diante das superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido, disponível comercialmente (SBAS), modificada por feixe de laser (LS) e modificada por feixe de laser com recobrimento de hidroxiapatita (HA) pelo método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Foi realizada previamente a microscopia eletrônica de varredura acoplada ao sistema de espectrometria de energia dispersiva de raios X (MEV/EDX) das superfícies e estudo in vitro com o objetivo de avaliar o comportamento da linhagem celular osteogênica murina (MC3T3- E1) e células estromais derivadas da medula óssea (ST2), mediante exposição às superfícies experimentais. Para o estudo in vivo, foram utilizados 20 coelhos Albinus os quais receberam 40 implantes de 3,75x10mm em leitos cirúrgicos fresados na porção medial das tíbias direita e esquerda, sendo um implante de cada superfície em cada tíbia. Nos 10 animais pertencentes ao período de eutanásia de 4 semanas foi realizada a aplicação intramuscular dos fluorocromos calceína e alizarina. As tíbias com os implantes foram submetidas à análise microtomográfica seguido do processamento de inclusão em resina para obtenção de cortes calcificados e posterior análise por microscopia confocal a laser. Foi mensurada a extensão linear de contato entre tecido ósseo mineralizado e superfície do implante (ELCOMI) e área óssea neoformada (AON). Os valores obtidos foram levados à análise de variância e teste t de Tukey, adotando o nível de significância de 5%. O MEV mostrou diferenças entre as superfícies. No estudo in vitro, observou-se que o revestimento de HA não apenas reduziu a viabilidade das células MC3T3-E1 e ST2, como provocou a expressão e liberação de interleucina-6 (IL6) pró-inflamatória. A análise microtomográfica evidenciou diferença estatística na porcentagem de volume ósseo (BV/TV), na qual a superfície LHS foi estatisticamente superior à MS e SBAS no período de 2 semanas e a superfície LS estatisticamente superior à MS no período de 2 semanas. A ELCOMI dos implantes LHS e LS foram estatisticamente superiores a MS e SBAS no período de 2 semanas. No período de 4 semanas, houve diferença estatística entre as superfícies LHS e LS em relação à superfície MS. A análise estatística da AON dos implantes mostrou diferença entre a superfície LHS e MS no período de 2 semanas. Deste modo, conclui-se que a adição de HA na superfície modificada por laser pode provocar uma maior resposta inflamatória e que as modificações experimentais LS e LHS favorecem a deposição de tecido ósseo periimplantar. |