Representações sociais de professores e alunos sobre envelhecimento humano e educação em um programa de Universidade Aberta à Terceira Idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mennocchi, Lauren Mariana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97457
Resumo: O rápido aumento da população de idosos no mundo, nas últimas décadas, tem sido resultado e ao mesmo tempo estímulo para a produção de conhecimento e oferta de serviços a esse novo contingente populacional. Dentre os diversos programas direcionados às pessoas idosas, surgem na década de 70, as chamadas Universidades Abertas da Terceira Idade, enquanto serviços alternativos aqueles até então existentes de caráter essencialmente assistencialista. O objetivo principal dos programas dessa natureza é criar condições para que os idosos se apropriem de conhecimentos e se construam enquanto sujeitos. Tendo em vista a potencialidade de propostas como estas, e partindo dos pressupostos da Teoria das Representações Sociais e das características normativas dos discursos científicos voltados à discussão das questões do envelhecimento humano, este trabalho se propõe a analisar as representações sociais de alunos e professores em um programa de Universidade Aberta à Terceira Idade a respeito da velhice e de questões relativas à aprendizagem nessa fase da vida. Os resultados indicaram, de modo geral, que as representações dos professores sobre a pessoa idosa, velhice e aprendizagem nessa fase da vida foram mais positivas que as representações dos próprios alunos do programa. Na questão da aprendizagem, os idosos também parecem ter indicado mais claramente suas dificuldades que os professores, além da necessidade de modificações em alguns aspectos didáticos das atividades oferecidas pelo programa. Os professores, pela visão mais otimista da velhice indicaram menos dificuldades que os alunos no processo de aprendizagem e, por consequência, necessidades menores de modificações no ensino ou desenvolvimento das atividades. Tais resultados podem indicar que os professores, em sua maioria, jovens universitários, concebem de forma positiva e até gratificante...