Estudo da proteção renal durante a isquemia e reperfusão em ratos com o CAPE (caffeic acid phenethyl ester)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Roso, Nilson de Camargos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100142
Resumo: o CAPE, ativo componente da própolis, é um potente antioxidante com importantes ações no estudo da isquemia e reperfusão renal. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do CAPE na lesão renal de isquemia-reperfusão em ratos anestesiados com isoflurano. Utilizou-se 26 ratos Wistar, machos, com peso superior a 250 g, distribuídos de modo aleatório em três grupos de animais, designados: G1 (controle, isquemia; n = 8); G2 (CAPE + isquemia; n = 10); G3 (diluente do CAPE (etanol) + isquemia; n = 8). Todos os grupos receberam indução da anestesia com isoflurano a 4% e a manutenção com isoflurano de 1,5 a 2,0%. A pressão arterial média (PAM) foi medida para controle da anestesia. A injeção intraperitoneal do CAPE (G2) ou do etanol (G3) foi feita 40 minutos antes da isquemia renal esquerda. Nos três grupos a isquemia durou 25 minutos. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Os valores plasmáticos da creatinina foram determinados no início (M1), no final do experimento (M2) e 24 horas após o final do experimento (M3), quando os animais retornaram ao laboratório e foram anestesiados com isoflurano para coleta de amostra sanguínea e nefrectomia esquerda. Para análise histológica foi utilizada uma escala para avaliação da necrose tubular (0 a 5 = lesão máxima). Houve tratamento estatístico para os valores da temperatura dos animais, peso, PAM, da creatinina plasmática e das lesões histológicas, sendo as diferenças consideradas significantes quando p < 0,05. Conforme mediana, 1o e 3o quartis, entre colchetes, segundo o grupo, a creatinina foi maior em M2 do G2 (0,8 [0,6;0,8]) do que M2 do G1 (0,5[0,4;0,6]) e M2 do G3 (0,6[0,6;0,7]) com p = 0,0012. A creatinina também foi maior em M3 do G2 (3,7 [2,6;4,4]) do que M3 do G1 (0,9[0,7;1,4] e M3 do G3 (1,0[0,9;1,6] com p = 0,0014. Os valores...