Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
José, Maria Emília Granduque [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93224
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a analisar porque a intérprete Malinche foi descrita com tanta intensidade nas Crônicas de Índias do século XVI. Considerando que a história nessa época era entendida segundo o preceito de “mestra da vida” –, em que os feitos positivos do passado deveriam servir como exemplos para o homem do presente – a escrita dos fatos centrava-se nos acontecimentos grandiosos e nos personagens masculinos como atores principais. Desse modo, a história da conquista espanhola ganhou destaque pela importância no cenário europeu e o conquistador Hernán Cortés se tornou o grande responsável pela vitória sobre os índios, dada a sua coragem e façanha, virtudes exaltadas nessa época. Atentando para esse padrão masculino da escrita da história, o questionamento que se faz a partir dessa explicação é saber o que levou os cronistas de Índias a inserir Malinche em seus relatos ao lado de Cortés? Levando em conta o lugar secundário que as mulheres, os intérpretes e os escravos ocupavam na conquista e nas crônicas, por que, então, uma figura que representa tudo isso esteve centrada nesses textos como uma das protagonistas desse evento? |