Os mexicas em época de conquista: enunciações de sua alteridade pelos espanhóis e tezcocanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Baendereck, Bruno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93222
Resumo: Esta dissertação tem por proposta analisar visões de alteridade no Altiplano Mexicano do século XVI, contrastando códigos culturais tanto de ascendência indígena como de espanhola, em relação à alteridade mexica. O período abordado é aquele relativo à tomada da capital asteca México-Tenochtitlan pelos espanhóis (1519-1521), estendendo-se ao alvorecer do século XVII, momento em que uma nova realidade colonial se configura na região em questão. Dentro das possíveis maneiras de se entender o Outro, tanto do espanhol frente ao habitante nativo, como da perspectiva do povoado tezcocano, que fez aliança com os mexicas antes da chegada dos espanhóis, pretendemos explorar ambas as visões recaídas sobre os mexicas. Para tanto, utilizaremos a seguinte documentação de época: As Cartas de Relación do conquistador Hernán Cortés, a Historia General de las Cosas de Nueva España do frei Bernardino de Sahagun, a Relación de Tezcoco de Juan Bautista de Pomar e a Historia de la Nacion Chichimeca de Fernando de Alva Ixtlilxochitl. Portanto, procuraremos mapear os mecanismos retóricos utilizados pelos autores selecionados para enunciar os mexicas e refletir sobre os níveis de apronfundamento nas descrições em relação às idiossincrasias do Outro. Como alicerce metodológico, utilizaremos a obra O Espelho de Heródoto do historiador François Hartog