Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcela Ernesto dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94065
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Resumo: |
A produção intelectual do feminismo questionou as representações e os papéis sociais de gênero e também contribuiu para a evolução de uma perspectiva crítica acerca das múltiplas opressões que assolam as mulheres. Entre as minorias femininas que despontaram nesse cenário de articulação, as mulheres negras, com sua escrita engajada e muitas vezes marcada pela autorrepresentação, buscam se inserir no espaço acadêmico e conquistar o reconhecimento de sua obra literária. Nesse sentido, este trabalho pretende fazer uma reflexão crítica sobre a narrativa de memórias das escritoras negras Carolina Maria de Jesus e Maya Angelou, em suas respectivas obras: Diário de Bitita e I Know Why the Caged Bird Sings. Para tanto, levantamos questões relevantes do enredo e enfocamos o trajeto singular das protagonistas negras rumo à conscientização de uma realidade construída em torno das desigualdades de poder. Deste modo, num primeiro momento, refletimos sobre a condição dos afrodescendentes e sublinhamos a situação da mulher negra durante e depois do período escravocrata. Na sequência tratamos da questão da literatura confessional direcionando seu enfoque para as formas diário e memória, a fim de evidenciar suas congruências e diferenças no universo confessional. Por fim, empreendemos um trabalho de análise das obras, em que salientamos pontos importantes e discutimos as trajetórias de cada personagem rumo à autoaceitação. |