Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, David da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261146
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Resumo: |
Este estudo da prática docente à luz dos modos de problematização de Michel Foucault tomou como material fundamental as traduções dos últimos três Cursos ministrados no Collège de France (1982, 1983 e 1984) para dialogar com um grupo de professores da Educação Básica do norte pioneiro paranaense. Partiu-se da questão “o que faz um professor em sala de aula quando não ensina” para ouvir esses participantes por meio de um grupo focal acerca de seus fazeres em sala de aula e pensar como o conceito de prática de Michel Foucault auxilia nessas problematizações acerca do que fazemos e do que somos. Após entrevistas individuais, o grupo foi desenvolvido em janeiro de 2023 por meio de sete encontros. Autorizada pelos participantes, esses diálogos foram reunidos em 21 horas de gravações e iluminaram, junto com os conceitos de cuidado de si, dizer verdadeiro, analítica e práticas, o percurso de uma tese que teve por objetivo pensar a prática docente como um fazer cotidiano consciente, autônomo e formativo dos profissionais da Educação em situação, em contexto e em relação com o outro. Como resultados, o tensionamento do percurso formativo, as memórias profissionais e o cuidado como expressão de uma relação voltada à aprendizagem e à autoreflexão. Dialogar com professores da Educação Básica por meio de sete encontros acerca das práticas docentes de Michel Foucault em seus últimos três cursos do Collège de France (1982-1984) se constitui como o objetivo desta investigação. A partir da questão – o que faz um professor com seus alunos em sala de aula quando não ensina – e do amadurecimento dessa problemática a partir de disciplinas, encontros de Grupo de Pesquisa, orientações, eventos e outros diálogos, especialmente aqueles ocorridos em jan. 2023, de modo concentrado, em um município do norte paranaense, foi possível tensionar alguns elementos dessa prática que funcionaram também como atitudes filosóficas. Logo no primeiro encontro, a ideia de que a prática desenvolvida em Foucault conduziu o nosso olhar para as nossas práticas, ao funcionar como uma espécie de espelho, possibilitou partilhas, aprofundamentos, questionamentos, certamente inconclusivos, mas que contribuem para olhar para quem nós somos, o que fazemos com o outro da Educação e conosco. Dessa forma, por meio de um grupo focal com professores da Educação Básica que privilegiou a escuta e a partilha, precedido de entrevistas individuais, foram reunidos elementos para esse fazer coletivo que, mesmo na fase da escrita, beneficia-se da companhia de tantos profissionais da Educação. |