Percepção de dimensões corporais de adolescentes do sexo feminino: aspectos psicofísicos e comportamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Paula, Adriana Inês de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100440
Resumo: A imagem corporal refere-se a experiências humanas incorporadas ao longo da vida sobre seu próprio corpo. É um construto multifacetado que une a percepção e as atitudes das pessoas, especialmente as preocupações e atitudes relacionadas à aparência física (Cash, Maikkula & Yamamiya, 2004). Quando distorcida, a representação da imagem corporal pode levar o indivíduo a riscos, tais como transtornos alimentares e depressão (Smolak, 2002), que estão entre os principais e mais sérios problemas clínicos encontrados em meninas adolescentes e mulheres jovens na atualidade (Shroff & Thompson, 2006). O objetivo geral deste estudo foi avaliar aspectos comportamentais e perceptivos da imagem corporal de meninas adolescentes com distúrbio de imagem corporal (GCD) e sem distúrbio de imagem corporal (GSD). Especificamente identificar se parâmetros comportamentais (i.e., nível de satisfação com o próprio corpo) são distintos entre os grupos; verificar em tarefa com silhuetas e em tarefa com imagens do próprio corpo a consistência dos sub-componentes afetivo, cognitivo e perceptivo de ambos os grupos; avaliar se parâmetros perceptivos (i.e., expoente da função psicofísica de potência e magnitude do erro no julgamento de dimensões do próprio corpo) diferem entre os grupos; verificar se parâmetros perceptivos são diferentes entre tarefas que incluem imagens da própria pessoa, de pessoa desconhecida e de estímulo neutro (i.e., projeção frontal de um cubo) e se estas possíveis diferenças ocorrem para ambos os grupos; se fatores como distúrbio de imagem, transtorno alimentar e IMC predizem o nível de insatisfação do próprio corpo e se predizem a magnitude do erro no julgamento de dimensões do próprio corpo. Para tanto, 43 participantes do GSD e 10 participantes do GCD responderam a testes e inventários (BSQ, EAT, escala de silhuetas e escala da imagem própria)...