Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bomfim, Camila Carrascoza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151581
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Resumo: |
Esta pesquisa foi estruturada a partir da percepção do processo de encolhimento do número de orquestras profissionais subsidiadas por organismos estatais nos últimos anos, desde 2000. O esvaziamento dos ideais civilizatórios que orientaram a criação de sinfônicas em meados do século XX e a perda de identificação de boa parte da sociedade com determinadas práticas culturais vinculadas às elites são as hipóteses levantadas para justificar esse cenário de retração da música de concerto no Brasil e, de modo específico, na Região Metropolitana de São Paulo, espaço privilegiado que congrega vários dos principais organismos culturais do país. O objetivo específico deste trabalho é comprovar a tendência de retração do quadro de orquestras profissionais ativas na região no período compreendido entre 2000 e 2016, investigando suas possíveis causas e significados. O estudo, elaborado com base no mapeamento das orquestras ativas ou extintas nesses 16 anos e na análise de estatísticas geográficas e socioeconômicas, bem como no histórico de formação das vias culturais na cidade de São Paulo, resultou na confirmação das hipóteses apontadas, relativas à perda da função social desses grupos e ao progressivo abandono, por parte do Estado, de um modelo de educação e civilidade estabelecido ainda na primeira metade do século XX. |