Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Marques, Luís Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103159
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo central apresentar de que forma as seis hagiografias hispano-visigodas escritas e até hoje preservadas, foram utilizadas no processo de difusão/comunicação do cristianismo na Espanha visigoda (séculos V a VIII) e, em especial, nos seus meios rurais, cujo contexto cultural religioso era caracterizado, entre outros fatores, pela aculturação entre a recém-assimilada fé cristã e as crenças préromanas e romanas. Foram analisadas as seguintes hagiografias: Vida de Santo Emiliano, de Bráulio de Saragoça; Vida de São Frutuoso, de autor anônimo; Vida de São Desidério, de Sisebuto; Vida dos Santos Padres de Mérida, também de autor desconhecido e as versões de Isidoro de Sevilha e Idelfonso de Toledo para a obra De viris illustribus. Realizada à luz da Análise do Discurso Crítica e contextualizada a partir da historiografia sobre o tema, a análise privilegiou A Vida de São Milão por seu âmbito rural, com a qual as demais hagiografias foram cotejadas, tendo demonstrado a fragilidade do processo de cristianização da Igreja visigoda e sua tendência a atuar em prol das relações de dominação em nível social, político, econômico, cultural e, portanto, religioso. |