Modelagem das respostas de frangos de corte submetidos a diferentes ingestões de lisina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Dorigam, Juliano Cesar de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95225
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi modelar o máximo potencial e deposição de nitrogênio de frangos de corte, de ambos os sexos, em função da idade e estimar as exigências de lisina digestível para diferentes deposições de proteína e eficiência de utilização da lisina. Foi conduzido um ensaio de balanço de nitrogênio para cada período (6 a 21, 22 a 37 e 38 a 53 dias). Cada ave foi alojada em uma gaiola metabólica e cada ensaio teve duração de 15 dias (cinco de adaptação e dois períodos de coleta de cinco dias). Foram utilizadas em cada ensaio 84 aves (42 machos e 42 fêmeas) distribuídas num delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram sete dietas variando os níveis de proteína de 61 a 364 g/kg na matéria seca, com a lisina limitante (4,91 g de lisina/ 100g de PB) pela técnica da diluição. A partir da aplicação de modelos não lineares foram determinados a máxima deposição de nitrogênio (NDmaxT) e a exigência de nitrogênio para mantença. Estes dados foram utilizados na modelagem da exigência de lisina. Assumindo 60% do NDmaxT e a eficiência de utilização média de lisina para os cálculos, as concentrações ótimas de lisina estimadas foram 1,07 e 0,96% (6 a 21 dias), 1,01 e 0,93% (22 a 37 dias), 0,90 e 0,72% (38 a 53 dias) para machos e fêmeas, respectivamente (correspondente a 50, 120 e 160 g de consumo diário de ração, respectivamente). A análise dos dados permitiu concluir que o uso de modelos não lineares na estimativa da exigência dos aminoácidos é um procedimento vantajoso por refletir quantitativamente a eficiência de utilização do aminoácido sobre a deposição de proteína com a idade