Michel de Montaigne e Machado de Assis: diálogos a partir da vaidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souza, Marcelo Lemes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244510
Resumo: A finalidade desta pesquisa foi desenvolver uma comparação entre textos de dois autores: Michel de Montaigne e Machado de Assis. Para tanto, como mote da averiguação, partiu-se da identificação da vaidade em ensaios do filósofo francês e em contos, crônicas e romances do escritor brasileiro. A pesquisa se inclinou, com mais ênfase, em duas obras: o ensaio Sobre a Vaidade, de Montaigne; e o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado. Verificaram-se, então, os desdobramentos da vaidade na produção intelectual de ambos os autores, a fim de demonstrar diferenças e similaridades, concordâncias e discordâncias, e comprovar a hipótese de que, na obra machadiana, a vaidade encontra campo aberto no horizonte da glória, do sucesso pessoal, da imagem a ser distribuída à sociedade, e, por outro lado, na obra montaigniana, a vaidade terá como alvo a sabedoria íntima, a lapidação e o desenvolvimento do pensar em prol de uma vida mais racional, lúcida e, por fim, melhor.