Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ilca Puertas de Freitas e [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143077
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Resumo: |
O sistema de plantio direto (SPD) é definido como um sistema de cultivo que combina minimização do revolvimento do solo e a presença de cobertura vegetal morta sobre o solo. O manejo de dessecação da espécie de cobertura do solo pode ser realizado utilizando herbicidas com efeito residual, como o diclosulam e o sulfentrazone associados ao glyphosate, garantindo a instalação e o desenvolvimento da cultura em uma área livre de plantas daninhas. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento e a eficácia dos herbicidas sulfentrazone e diclosulam, aplicados em mistura ou sequencial ao glyphosate no momento da dessecação de culturas de cobertura. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação e a dessecação das plantas de cobertura, Sorghum bicolor, Pennisetum glaucum e Brachiaria sp., foi realizada de duas formas, a primeira com o manejo sequencial, com a aplicação dos herbicidas sulfentrazone e diclosulam sete dias após aplicação do glyphosate, e a segunda com estes herbicidas em mistura com o glyphosate, correspondendo ao manejo em mistura. Após sete dias da aplicação dos tratamentos, foram coletadas a parte aérea das plantas de cobertura, obtendo-se as palhas, as quais foram pesadas e acomodadas em arcos de PVC onde foi realizada a primeira simulação de chuva de 40 mm. Sete dias após, foi feita a segunda simulação de chuva de 60 mm. A água de chuva coletada foi utilizada para quantificação dos herbicidas liberados pela chuva e para realização de bioensaios. Para os bioensaios, foram utilizadas três espécies de plantas daninhas, Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens e Panicum maximum, sendo irrigadas com as soluções extraídas das palhas pelas chuvas. Aos vinte e um dias foram coletadas as parte aéreas das plantas daninhas para aferição da biomassa seca. Foi analisada a chegada dos herbicidas ao solo no momento da dessecação, utilizando as mesmas plantas daninhas e aferindo as respectivas biomassas seca. Para o manejo de dessecação e a quantificação dos herbicidas na solução do solo, foram utilizadas as mesmas espécies de cobertura, as quais foram obtidas as palhas em decorrência da aplicação dos tratamentos, sendo semeadas as plantas daninhas e cobrindo-se cada vaso com sua respectiva biomassa. Realizou-se chuva de 40 mm. Aos vinte e um dias foram coletadas as parte aéreas das plantas daninhas para aferição da biomassa seca. Ao final do experimento foi extraída a solução do solo presente em cada vaso para a quantificação dos herbicidas pelo sistema LC-MS/MS. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade, sendo as médias comparadas entre si, pelo teste de Tukey a 5%. A maior quantidade dos herbicidas diclosulam e sulfentrazone liberadas para o solo foram obtidas no manejo sequencial ao glyphosate, com aplicação sobre braquiária (diclosulam) e milheto e braquiária (sulfentrazone). Os primeiros 40 mm de chuva, para os diferentes tipos de palha, foram os mais importantes para a liberação dos herbicidas para o solo, independente do sistema de manejo utilizado. Ocorre a chegada dos herbicidas diclosulam e sulfentrazone ao solo no momento da dessecação das plantas de cobertura. A quantidade de palha obtida é afetada apenas pelo manejo da dessecação sequencial ao glyphosate independe dos herbicidas residuais utilizados. |