Um estudo histórico da educação sexual do Brasil colonial a partir das representações do corpo feminino encontradas em crônicas e xilogravuras do século XVI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Scalia, Anne Caroline Mariank Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115933
Resumo: Esta pesquisa está inserida em um projeto integrado maior que tem como objetivo resgatar, organizar e sistematizar dados que subsidiem o estudo da historiografia da Educação Sexual no Brasil. Pretendemos, neste estudo, analisar as representações do corpo feminino em obras do século XVI do Brasil Colonial bem como das xilogravuras confeccionadas e/ou organizadas nestas mesmas obras, pois entendemos que esta análise e as “desconstruções” destas representações servem de parâmetro e subsídio para a compreensão da evolução das concepções de sexualidade e a institucionalização do conhecimento sexual no Brasil. A presente pesquisa, de cunho histórico e documental, remeteu-se a fontes primárias, constituídas por quatro crônicas do século XVI: Americae Tertia Pars, de Theodore de Bry, Viagem à Terra Brasil, de Jean Léry, Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden e As singularidades da França Antártica, de André Thevet. Os procedimentos metodológicos consistiram na localização, seleção e análise dos dados e informações contidas no material textual e xilográfico. Desta forma, a técnica de análise empregada nesta pesquisa foi a Análise do Discurso, de Michel Foucault, apoiada na ideia de Desconstrução, de Jacques Derrida, que nos orientaram a caracterizar o modo pelo qual as crônicas podem ser lidas e explicitadas em suas contradições e irredutibilidades e, nos permitiram mapear o imaginário corporal presente no além mar do século XVI