Comparação entre posiçao prona e posiçao supina, associadas à ventilação oscilatória de alta frequência, em modelo experimental de lesão pulmonar aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pires, Rafaelle Batistella [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92150
Resumo: A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) cursa com alta mortalidade apesar do melhor entendimento de sua fisiopatologia e avanços no tratamento. A Ventilação Oscilatória de Alta Frequência (VOAF) é método protetor por utilizar baixos volumes correntes (VC). Existem terapias adjuvantes à ventilação, dentre as quais se destaca a posição prona, que possibilita homogeneização da distribuição do VC e promove recrutamento alveolar. O objetivo foi investigar o efeito da posição prona associada à VOAF sobre a oxigenação, inflamação, histologia e dano oxidativo pulmonares, comparando-a com a posição supina neste mesmo modo ventilatório em modelo experimental de lesão pulmonar aguda (LPA) induzida em coelhos. Trinta coelhos foram instrumentados com traqueostomia e acessos vasculares e ventilados. A LPA foi induzida por infusão traqueal de salina aquecida (30mL/Kg, 38°C). Os coelhos foram submetidos à VOAF e divididos em dois grupos (n=15), um ventilado em posição supina (GS) e outro em posição prona (GP). VOAF foi iniciada com pressão aérea média de 16 cmH2O, que foi diminuída a cada 30 minutos até 10-11 cmH2O. Nos últimos 30 minutos os coelhos foram reposicionados em posição supina. Parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos foram registrados a cada 30 minutos durante 150 minutos. Os desfechos foram: oxigenação, avaliada pela relação PaO2/FiO2 e índice de oxigenação (IO); inflamação pulmonar, avaliada pela porcentagem de polimorfonucleares (PMN) no lavado broncoalveolar (BAL) e pelo nível de TNF-alfa medido no BAL e no tecido pulmonar nas áreas ventral e dorsal; estresse oxidativo tecidual pulmonar, determinado pelo método de peroxidação lipídica (malondialdeído); e lesão tecidual pulmonar, determinada por escore histológico de lesão por área pulmonar. O nível de significância avaliado...