Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Roger Marcelo Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97660
|
Resumo: |
As organizações escolares de ensino privado, voltadas para educação de mercado, são responsáveis por uma relação paradoxal vivida por seus professores. Apesar da exploração, dominação e controle exercidos pela organização, que geram angústia e sofrimento, esses profissionais, enquanto indivíduos, manifestam uma relação prazerosa com o seu trabalho. Para investigarmos esta questão, buscamos definições teóricas de três categorias fundamentais: a organização como sistema de mediações, o poder como relação de forças e o indivíduo como sujeito sofrente. A partir dessas definições, buscamos analisar as formas de poder exercidas pelas organizações escolares sobre seus professores, a fim de demonstrar como se dá a construção da subjetividade destes indivíduos nessas relações. Utilizamos oito entrevistas semi-diretivas de professores de Ensino Médio de escola particular, adotando como técnica a entrevista psicológica para obtenção de dados e a abordagem sociomental de perspectiva dialética para análise de dados. A aplicação desta metodologia trouxe como resultado dois apontamentos marcantes das vidas dos entrevistados durante a formação escolar: a evocação e reedição do conflito angústia e prazer que será operado pela organização e a descoberta da afinidade com a área do conhecimento, que interferirá no percurso de sua vida. No trabalho, o professor se depara com o poder das organizações escolares que opera de duas formas: por mecanismos coercitivos, repressivos e castradores como o cumprimento rigoroso às regras e a ameaça de demissão e, por um sistema de mediação das contradições... |