Repensando os messianismos de Canudos e Juazeiro
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Filosofia e Teologia BR UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/946 |
Resumo: | Movimentos sociais messiânicos acabam sempre destruídos pelas forças das sociedades envolvente e dominadora. O Messianismo sempre pode recomeçar como aconteceu com Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, Ceará, ou pode extinguir-se como ocorreu com Antônio conselheiro em Canudos, no sertão baiano. A cidade de Canudos sucumbiu porque enfrentou o poder hegemônico. A questão analisada é: porque alguns messianismos/milenarismos ainda subsistem e outros foram massacrados? O fator anomia aparece em todos eles. Outro fato é que esses Messias exercem uma chefia sagrada e profana em seus redutos. Ambos tinham e têm seu imaginário impregnado pela religiosidade do catolicismo popular. A teoria psicossociológica vem sobremaneira corroborar para explicar os fenômenos. Outra questão levantada: os fatos ocorridos com os dois messianismos estudados foram mais circunstanciais, por causa das privações de bens causadas pelas crises econômicas, devido ao choque intercultural do povo nordestino advindo da proclamação da República em 1889. |