Hesitação e ousadia na tilápia-do-Nilo: identificação, comunicação intraespecífica e papel social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Graziela Valença da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/114055
Resumo: Avaliamos a associação entre o escurecimento do olho e a hesitação na tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus. Para isso, mensuramos a porcentagem de escurecimento da esclera (cor do olho basal) de 48 peixes, que estavam isolados por 4 dias. Em seguida, avaliamos a hesitação e ousadia por meio do teste do objeto novo. Após 24 h, mensuramos novamente a cor do olho (cor pré-hipóxia) e submetemos o peixe a estressor (hipóxia: 2 min fora d’água), registrando a cor do olho imediatamente após esse estressor (cor pós-hipóxia). Ao retornarem ao aquário, avaliamos o tempo para o olho retornar à cor pré-hipóxia. O tempo despendido na exploração do objeto variou de 0 a 570 s. Desses dados, identificamos peixes hesitantes (1º quartil: Q1=0 a 10 s) e ousados (3º quartil: Q3=231 a 570 s). Os hesitantes tinham o olho mais escuro antes do teste do objeto novo (cor basal) e antes do estressor (pré-hipóxia). Com a hipóxia, todos os peixes escureceram o olho, mas o retorno à cor pré-hipóxia demorou mais nos hesitantes. O sexo não interferiu nessas respostas. Concluímos que o escurecimento do olho está associado à hesitação na tilápia-do-Nilo, o qual pode ser um indicador desse traço de personalidade