Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Secato, Caroline Tostes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191051
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Resumo: |
As infecções do trato respiratório de aves têm-se constituído em problemas crescentes e com marcantes consequências negativas sobre a produção avícola em várias partes do mundo, notadamente onde a avicultura é mais desenvolvida como no Brasil. Dentre essas enfermidades, destacam-se as micoplasmoses aviárias e a pneumovirose aviária, que, apesar de suas relevâncias em sanidade avícola, não têm sido investigadas de forma sistematizada no Brasil, em especial no que concerne à interação entre esses agentes ou a ocorrência de co-infecção em frangos de corte. O presente estudo investigou a ocorrência de infecção por Mycoplasma gallisepticum (MG) e pelos subtipos A ou B de Metapneumovírus aviário (AMPV) em frangos de corte de plantéis avícolas comerciais mantidos em granjas mais tecnificadas localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Para tanto, as técnicas de PCR e de RT-Nested-PCR foram usadas na detecção e/ou identificação, respectivamente de MG e AMPV em amostras de suabes nasais e traqueais colhidos de 87 lotes de frangos de corte com problemas respiratórios e oriundos de 15 granjas de produção comercial de frangos de corte. Dos lotes amostrados, dois deles em um total de 87 (2,3%) e de uma única granja da região Sudeste, mostraram-se positivos para MG, enquanto que nenhum dos lotes investigados revelou-se positivo para AMPV. A baixa ou nenhuma incidência desses agentes pode ser explicada pela utilização de medidas cada vez mais efetivas para o controle sanitário desses agentes nas granjas comerciais de frangos de corte amostradas. Os achados nesta pesquisa sugerem também, entretanto, que outros agentes infecciosos bacterianos e virais, não investigados nesse estudo, podem estar envolvidos na etiologia dos problemas respiratórios dessas aves, já que aquelas que foram amostradas no presente estudo apresentavam sinais clínicos de doenças respiratórias, de modo que esses outros agentes devem ser também no futuro investigados e monitorados, ou por técnicas diagnóstico molecular ou de soro-diagnóstico nessas mesmas granjas de frangos de corte. |