Coisalidade, transfiguração e antítese na obra de arte contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rattes, Luah Souza Caribé [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257190
Resumo: O trabalho desenvolvido busca refletir sobre a natureza das obras de arte, partindo de uma produção artística pessoal em que há o uso de objetos descartados, do cotidiano, conhecidos como objetos comuns ou “coisas”, para a construção de uma plasticidade que ressignifica esses elementos. Essas obras produzidas dispararam as questões abordadas na dissertação e que são mencionadas no título: a coisalidade, conceito trazido por Martin Heidegger em seu livro “Que é uma coisa?”, que a entende como o modo da coisa se mostrar, a sua forma de pertença no mundo; a transfiguração, abordada por Arthur C. Danto em algumas de suas obras, que foram importante fonte para a pesquisa bibliográfica desempenhada, fenômeno em que coisas consideradas como comuns passam a fazer parte da esfera das obras de arte, através do ato de criação artística, que passa a ser revisitado pelo autor à luz de obras como as de Marcel Duchamp e Andy Warhol, para entender o que torna uma coisa uma obra de arte; e por último a ideia de antítese, presente em vários pontos na leitura dos autores mencionados, que surgiu na pesquisa através de um artigo escrito por Sigmund Freud, acerca da significação antitética de palavras “primitivas”, com as devidas considerações críticas mas entendendo a oposição entre a coisa comum e a obra de arte como algo fundamental na sua geração de sentido como obra. Também foi parte da pesquisa o estudo da produção de outras artistas, como Yasmin Có, Sonia Gomes e Leda Catunda, amostra onde se pretende observar a confluência das questões estudadas nos autores citados.