A apropriação na série Matéria Escura de Manoel Veiga: fotografia, ciência e Caravaggio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Jamile Siliane da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15871
Resumo: O presente texto tem por objetivo analisar a série Matéria Escura do artista pernambucano Manoel Veiga. Para compreender seu processo nos utilizamos do conceito de apropriação, partindo em primeiro lugar da teoria alegórica de Walter Benjamin e depois da compreensão da relação desta teoria com o método da apropriação, a qual foi realizada nos anos 1980 por alguns teóricos como Benjamin Buchloh, Craig Owens e Douglas Crimp. A partir da relação constituída, buscou-se compreender o processo de fatura da série, bem como a sua relação com outras séries do artista, mas também com outros artistas como Adriana Varejão, Vik Muniz e Gerhard Richter. Para efetuar a análise, olhamos para a série através de três perspectiva: a fotografia, a ciência e a relação com as pinturas de Caravaggio. Esses três pontos, discutidos ao longo do texto, se mostraram relevantes para a compreensão da série em questão. Ao utilizar o conceito de apropriação para a análise da série, evocamos também o conceito de sobrevivência de Georges Didi-Huberman, no qual as obras constituídas retomam aspectos das obras antigas gerando um caráter de permanência e de sobrevida das imagens apropriadas.