Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Boscariol, Gabriel Amabile [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93353
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Resumo: |
A política da ciência nacional que se desenvolveu durante os governos militares nos anos de 1964 a1985 contava com uma comunidade científica atuante, que defendia sua concepção de ciência apontando como esta deveria ser elaborada ao mesmo tempo em que era cooptada a aceitar as propostas do regime militar, a quem assessoravam. Essa comunidade era representada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que tentou participar da formulação dos planos defendendo uma visão de ciência para o Brasil que não era compartilhada pelo governo. Conforme o aumento de seu prestígio e do número de filiados, a importância dessa entidade enquanto representante da comunidade científica foi fortalecida. Nesse contexto, visamos o estudo de como foi implantada a política científica durante o regime militar e como a comunidade científica reagiu a essa política.Para tanto utilizaremos por meio da análise da revista Ciência e Cultura, publicada pela SBPC e das discussões as quais participou na elaboração dessas políticas. Discutimos aqui, para tanto, a elaboração dos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND) pelos governos militares por meio da documentação sobre suas instituições e a literatura disponível sobre o assunto. Almejamos, assim, uma análise da história da comunidade científica e das ações do governo sobre a ciência, para contextualizar as políticas implantadas e o debate em voga durante a Ditadura Militar no Brasil. Nossa investigação se preocupou em entender o modelo de ciência que era exaltado pelos cientistas e pelo governo nesse período, sendo que os Militares viam a ciência enquanto recurso estratégico e os cientistas como grupo a ser cooptado para legitimar suas propostas de desenvolvimento, já para a comunidade científica representada pela SBPC defendiam uma ciência autônoma e que se preocupasse com os problemas particulares do país |