Percepção e práticas sobre a Raiva da população atendida nos serviços primários de saúde.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lovadini, Vinicius de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192092
Resumo: A Raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos com letalidade próxima de 100%, acarretando graves problemas econômicos e na saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Enfermidade causada por vírus do gênero Lyssavirus, pertencente à família Rhabdoviridae, que se espalha pelo sistema nervoso central e encontra-se em sobressalentes concentrações nas glândulas salivares de seu reservatório. O objetivo do trabalho foi avaliar o conhecimento da população usuária das Unidades Básicas de Saúde em relação à Raiva no município de Birigui, estado de São Paulo. Para tanto utilizou-se um questionário com questões fechadas a fim de identificar e categorizar o conhecimento e atitudes da população frente à Raiva. Foram entrevistados 400 pacientes de ambos os sexos, escolhidos de forma randômica. Nossos resultados revelaram que 74,25% dos entrevistados eram do sexo feminino, sendo 44% alocados na faixa-etária entre 31 a 50 anos, 45,25% possuíam o ensino médio completo, 97,25% já tinham, ouvido falar sobre a Raiva, 67% sabiam quais eram os transmissores da enfermidade e 85,05% adotavam esquema imunoprofilático contra a Raiva em seus animais. Pelo exposto concluímos que a população demonstrou conhecimento elevado sobre a Raiva, visto que em sua maior parte os entrevistados souberam quais eram os fatores causadores da doença como a transmissão, letalidade, terapêutica e medidas de prevenção, além de já terem ouvido falar sobre a zoonose em sua maior parte por meios digitais ou trocas de informações entre os indivíduos.