Caracterização funcional de eIF5A: análise genética e molecular utilizando o modelo de Saccharomyces cerevisiae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Zanelli, Cleslei Fernando [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100606
Resumo: O fator de início de tradução de eucariotos 5A (eIF5A) é uma proteína altamente conservada desde arquebactérias a mamíferos e sofre uma modificação póstraducional única, necessária para sua maturação funcional, chamada de hipusinação. Apesar do grau de conservação de eIF5A, e da essencialidade de sua função nos organismos estudados, seu papel no metabolismo celular ainda se encontra indeterminado. Vários mutantes condicionais de eIF5A, sensíveis ao aumento de temperatura, têm sido isolados e caracterizados na levedura Saccharomyces cerevisiae. Utilizando um desses mutantes de eIF5A, o alelo tif51A-1, foi isolado o gene PKC1 como um supressor em alto número de cópias do fenótipo de sensibilidade a temperatura deste mutante. O entendimento de como se dá esta interação genética foi um dos enfoques deste trabalho. Foi mostrado que a via de MAP quinases que atua abaixo de Pkc1 não é responsável pela supressão deste mutante e a identificação dos novos supressores do mutante tif51A-1, GIC1 e ZDS1, levou à sugestão de uma nova via de sinalização a partir de Pkc1. Com a realização de experimentos subsequentes, foi confirmado que a nova via Pkc1-Zds1-Gic1 é responsável pela supressão do mutante tif51A-1 promovida por PKC1. Além disso, estes três supressores são importantes para a polaridade celular em S. cerevisiae, um processo essencial para a progressão no ciclo celular deste organismo, e, interessantemente, os mutantes tif51A-1 e tif51A-3 de eIF5A evidenciaram defeitos na polarização do citoesqueleto de actina na temperatura não permissiva. Esses dados evidenciam uma correlação de eIF5A com progressão no ciclo celular de S. cerevisiae.