Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Karin Adriane Henschel Pobbe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102479
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Resumo: |
Neste trabalho fazemos uma análise semiótica de uma narrativa bíblica, registrada no livro de Gênesis, capítulo 22. Trata-se da história da prova de Abraão, em que Deus lhe pede que siga até um monte na terra de Moriá e ali ofereça seu filho Isaque em holocausto. É uma narrativa bastante polêmica, pois parece colocar em contradição a natureza do próprio Deus. Para a análise, seguimos a teoria proposta por Greimas em sua ciência da significação, que procura traçar o percurso gerativo do sentido a fim de decifrar o código do texto e entender seu significado profundo. Baseamos nosso estudo também nas análises semióticas de narrativas bíblicas do GROUPE D'ENTREVERNES. A análise se divide em duas partes principais: a descrição das estruturas de superfície, com suas componentes narrativa e discursiva; e a descrição das estruturas profundas, cujo ápice é a articulação dos quadrados semióticos. No estudo da componente narrativa da estrutura de superfície, construímos o modelo narrativo, por meio da elaboração dos programas narrativos. Temos, então, que Abraão é um sujeito que busca demonstrar a sua obediência a Deus, o destinador-manipulador, oferecendo seu filho Isaque em holocausto. A partir daí, desenvolvemos o esquema narrativo, apoiado nas operações de manipulação, competência, performance e sanção; o estudo dos actantes; e a sintaxe modal. A componente discursiva da estrutura de superfície está fundamentada no estudo dos atores, do tempo e do espaço; nos percursos figurativos, que no texto em questão são: o deslocamento, o holocausto e a família; e na análise da veridicção. Os programas narrativos e percursos figurativos permitem reconhecer as isotopias da narrativa que levam à articulação do quadrado semiótico da estrutura profunda. No caso da narrativa da prova de Abraão... |