Efeitos de duas modalidades ventilatórias para obtenção de flow bias expiratório na mecânica respiratória, oxigenação e hemodinâmica de pacientes submetidos à ventilação mecânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Venezian, Isadora Cafola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238853
Resumo: Introdução: Pacientes submetidos a ventilação mecânica (VM) podem apresentar diminuição da ventilação e acúmulo de secreção, consequentemente alteração na mecânica respiratória. A Fisioterapia utiliza o flow bias expiratório em pacientes sob VM com objetivo de deslocar a secreção no sentido cefálico, o que pode melhorar a mecânica respiratória, sem levar a alterações hemodinâmicas significativas. Objetivos: Avaliar os efeitos de dois protocolos que visam gerar flow bias expiratório na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação de pacientes submetidos a diferentes VM. Materiais e métodos: Pacientes sob VM foram submetidos a dois protocolos de flow bias expiratório em ordem aleatória: um protocolo volume controlado (pVCV) e outro protocolo pressão controlada (pPCV) durante 20 minutos. Após intervalo de 6 horas, os mesmos pacientes foram submetidos ao protocolo inverso. Antes e após cada aplicação dos protocolos foram coletados dados da mecânica respiratória e variáveis hemodinâmicas, além do pico de fluxo e flow bias expiratório. Análise estatística: As variáveis foram comparadas antes e depois dos protocolos por meio do teste ANOVA One Way para dados normais e Teste de Kruskal-Wallis para dados não normais. Para análise da variação, utilizou-se Teste t e Mann-Whitney para variáveis não normais (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 23 pacientes, sendo 10 com início no protocolo pVCV. Nas variáveis da mecânica respiratória e nas variáveis hemodinâmicas não houve diferença significativa entre os protocolos (p>0,05). Entretanto, observou-se que o pico de fluxo inspiratório foi maior no pPCV e o flow bias expiratório foi significativamente maior no pVCV em ambos aparelhos (p<0,05). Conclusão: O flow bias expiratório pode ser gerado nas duas modalidades estudadas, sem alterações significativas na mecânica respiratória, hemodinâmica e oxigenação, porém em VCV o flow bias expiratório é maior, independente do ventilador.