Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Goya, Julia Yuri Landim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181497
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Resumo: |
Os cursos de Design no Brasil têm a sua estruturação curricular oriunda da década de 60, tendo ocorrido poucas modificações desde então. Porém, nos cursos de Design, espera-se de seus alunos atividades que envolvam constante criatividade e inovação. Uma reformulação em seu método de ensino, principalmente com um maior número de atividades práticas em grupo, poderá aumentar a motivação de seus alunos, bem como propiciar uma formação que melhor atenda às necessidades do mercado. Para viabilizar estas novas realidades, surge a necessidade de se analisar metodologias diferenciadas e condizentes com a atualidade, tais como a cultura do open design e da maker. Esses pensamentos permitem levar tanto educadores como aprendizes a observar o ato de projetar sob uma nova perspectiva. A viabilidade existente de uma grade curricular que adote novos paradigmas, inclua o uso de espaços colaborativos, vir a incentivar a experimentação, elevar a expectativa de seus estudantes para poderem vir a se tornar empreendedores e criarem soluções com mais criatividade e inovação, além de ter maior interação com a comunidade ao atendê-la, é o principal motivo de se iniciar a pesquisa que aqui se encontra apresentada. Dentro deste contexto, a pesquisa teve como objetivo estudar e propor, usando os conceitos de ergonomia organizacional, um ambiente que gere, por meio da participação efetiva dos alunos do curso de Design, inovação, criatividade e empreendedorismo. Para isso foram entrevistados alunos, coordenadores de cursos de Design, funcionários de laboratórios de fabricação e gestores de ambientes de coworking com o intuito de analisar as percepções sobre empreendedorismo e inovação nestes locais, com a intenção de aplicar em espaços universitários as novas metodologias compartilhadas dentro dos conceitos de ergonomia organizacional. As entrevistas realizadas com alunos, mostraram que as palavras “colaboração”, “fabricação”, “ensino-aprendizagem” e “motivação”, foram repetidas 53,9% das vezes dentre as que mais poderiam influenciar no processo de melhoria do curso de Design. Já os coordenadores de curso repetiram estas mesmas palavras 62,7% e os funcionários dos espaços 53,9%. Identificou-se a existência de espaços com cercas de 183 horas/semana de tempo de uso ocioso dentro da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – FAAC/UNESP. Apesar do estudo dos espaços ter sido realizado para os laboratórios da FAAC, as conclusões tiradas podem ser generalizadas para todas as instituições que utilizam o mesmo modelo de ensino. A reorganização do uso dos laboratórios possibilitaria transformar a formação do Designer, oferecendo uma melhor qualificação ao estudante para a área de Inovação e Empreendedorismo, por meio da cultura do open design e da maker, propiciando maior motivação para se envolverem com o aprendizado via realização de trabalhos colaborativos, projetos pessoais e contato com a comunidade. Finalmente, diretrizes foram elaboradas e propostas, de modo a facilitar o processo da transformação dos espaços. |