Crescimento de mudas frutíferas sob ação de microrganismos promotores de crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Carlos Henrique Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151948
Resumo: A utilização de microrganismos promotores do crescimento de plantas (MPCP) tem sido aceita como alternativa a redução do uso de adubos químicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar dois métodos de encapsulamento de diferentes MPCP para verificar o estabelecimento destes microrganismos no solo e, consequentemente, o efeito do uso dos MPCP no crescimento de mudas de espécies frutíferas. O inóculo microbiano continha as seguintes espécies: Azospirillum brasilense, Burkolderia cepacia, Bacillus thuringienses, B. megaterium, B. cereus, B. subtilis, Tricoderma spp. e Isolado 411. As espécies frutíferas avaliadas foram: Myrciaria cauliflora (DC.) O. Berg (jabuticaba); Myrciaria glazioviana (Kiaersk.) G. Barros & Sobral (cabeludinha); Myrciaria dubia (Kunth) Mc Vaugh (camu-camu); Eugenia brasiliensis Lam. (grumixama); Diospyros kaki L. (caqui); Garcinia brasiliensis Mart. (bacupari); Annona muricata L. (graviola); Duguetia lanceolata A. St. – Hil. (pindaíba); Chrysophyllum cainito L. (caimito); Anacardium occidentale L. (caju); Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. (nêspera) e Litchi chinensis Sonn. (lichia). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 3 (controle, alginato de sódio e argila) x 2 (presença e ausência de inóculo microbiano) com cinco repetições (uma muda por repetição). As mudas foram mantidas em 50% de iluminação à temperatura média de 22,5°C, durante noventa dias, sendo avaliada a altura da planta, diâmetro do colo, massa seca da parte aérea e de raiz, atividade enzimática da desidrogenase, determinação do amônio e nitrato, fosfato solúvel em bicarbonato, carbono da biomassa microbiana e número total de bactérias. O diâmetro do caule para as mudas de M. dubia foi maior quando não se utilizou os MPCP, sejam eles encapsulados ou não. A presença de MPCP, independentemente do encapsulante utilizado, promoveu melhor desenvolvimento das mudas de caimito (altura, diâmetro do caule e massa seca de raiz) e de lichia (diâmetro do caule e massa seca da planta). Desta forma, os MPCP favorecem o crescimento das mudas destas espécies. A atividade microbiana no substrato não foi influenciada pela adição de microrganismos encapsulados. Os agentes encapsulantes argila e alginato de sódio, com ou sem inóculo microbiano, podem modificar a atividade enzimática da desidrogenase, o nitrogênio e o carbono da biomassa microbiana no solo, porém são dependentes da espécie frutífera cultivada.