Pensamento e criatividade: Uma abordagem à luz da semiótica peirceana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ferraz, Thien Spinelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91751
Resumo: Nesta dissertação buscaremos discutir em que sentido o desenvolvimento de novas mediações cognitivas possibilita o surgimento de originais campos de exploração da atividade criativa. Em um primeiro momento veremos como perspectivas filosóficas estão articuladas em pesquisas da Cibernética, da Ciência Cognitiva e da Sistêmica. Em seguida, analisaremos a perspectiva epistemológica mecanicista a partir da qual estas ciências, em maior ou menor grau, abordam problemáticas acerca do que constitui o pensamento, a informação e a criação. Refletiremos em que medida o mecanicismo é limitado em sua abordagem das relações mantidas entre pensamento, criação e símbolo, de modo que a Semiótica de C. S. Peirce pode nos oferecer uma abordagem mais consistente das correlações entre símbolos, signos e pensamentos. Procuraremos discutir em que medida a Semiótica peirceana, construída a partir de sua Fenomenologia, concebe planos de intensidade de qualidades, relações e mediações presentes em dimensões da experiência. Investigaremos os argumentos de Peirce quanto à impossibilidade de redução do pensamento e da criatividade a procedimentos mecânicos, pois haveria aí a desqualificação de uma genuína manifestação do acaso na experiência de um pensamento. Assim, ao problematizarmos os quali-signos como campos de manifestação da criatividade, apontaremos para o papel do ícone na exploração da corporeidade de signos que emergem das interfaces cognitivas de sistemas artificiais. Então, refletiremos sobre a Cibercultura enquanto um paradigma de nossa condição sociocultural contemporânea, passando a investigar nela manifestações da atividade criativa através das interfaces estabelecidas entre sistemas semióticos heterogêneos. Por fim, questionaremos de que forma as imagens sintéticas expressam explorações criativas de dimensões semióticas nas quais...