Televisão e música popular na década de 60: as vozes conflitantes de José Ramos Tinhorão e Augusto de Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paixão, Cláudia Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89387
Resumo: Além do aspecto político, com o golpe militar, o cenário cultural também foi marcante nos anos 60. A Bossa Nova ultrapassa as fronteiras brasileiras e ganhava o mundo. A televisão iniciava sua consolidação enquanto veículo e a música era um de deus elementos principais. Programas como o Fino da Bossa, Jovem Guarda e Festivais fizeram história. As influências estrangeiras na música brasileira ocasionavam discussões acaloradas. O intercâmbio entre culturas era criticado pelos nacionalistas e exaltado pelos que defendiam uma cultura sem barreiras. Essas visões divergentes nortearam um dos principais debates sobre a música brasileira, nos anos 60: preservar as raízes nacionais ou prosseguir inovando, tal como fez a Bossa Nova? Como essas questões perpassaram pelos principais programas musicais da época? A televisão influenciou a produção musical? São algumas das perguntas que esse trabalho objetiva responder. Trata-se de um retrospecto a uma época fundamental para se entender as relações entre a produção televisiva no Brasil e a configuração estética do gênero canção na música popular brasileira