Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Tagliarini, José Vicente [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104017
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Resumo: |
O aumento do volume da glândula tireóide pode levar à extensão da glândula para o mediastino (bócio mergulhante). O componente intratorácico pode ocasionar a compressão da traquéia e do esôfago e causar disfagia. Sendo esta um sintoma freqüente no bócio mergulhante e que desaparece após a remoção cirúrgica do mesmo, não encontramos relato de estudo dos efeitos da compressão extrínseca sobre a motilidade esofágica. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar as alterações da motilidade esofágica dos pacientes com bócio mergulhante utilizando como métodos a eletromanometria esofágica e a videofluoroscopia. Foram avaliados 40 pacientes com bócio mergulhante e divididos em dois grupos: Grupo 1: n = 24 pacientes com bócio mergulhante e queixas disfágicas. Grupo 2: n= 16 pacientes com bócio mergulhante e sem queixas disfágicas. No momento inicial (M1), os pacientes foram submetidos à eletromanometria esofágica e à videofluoroscopia. A eletromanometria permitiu a análise da amplitude da pressão nos esfíncteres superior e inferior do esôfago, amplitude das contrações nos terços proximal e distal do esôfago e porcentagem das contrações esofágicas peristálticas, peristálticas normotensivas e hipotensivas após a deglutição de água. A videofluoroscopia permitiu analisar os efeitos da compressão do bócio sobre o esôfago. A seguir, os pacientes foram submetidos à cirurgia para remoção do tecido tireoideano que comprimia o esôfago. Em um período de 3 a 6 meses após a cirurgia, os exames foram repetidos (M2). A análise estatística dos parâmetros eletromanométrico não demonstrou diferenças entre momentos no grupo, nem entre os grupos nos 2 momentos. Foi observada no pós-operatório da tireoidectomia a normalização da videofluoroscopia em 81,3% dos pacientes do grupo 1 e em 90% daqueles do grupo 2. Não foram encontradas evidências... |