A expressão da ciclina D1 nos bócios submetidos a tireoidectomias em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freitas, Rodolfo Fagionato de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1203267923739529
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3076
Resumo: Os bócios destacam-se entre as patologias hiperplásicas tireoidianas pela elevada prevalência na região Amazônica. Manaus, nas últimas décadas, recebe pacientes portadores de bócio oriundos dos estados do Pará até o Acre em busca do tratamento de suas patologias. Este trabalho avaliou a imunoexpressão de ciclina D1 de forma qualitativa em peças cirúrgicas com o diagnóstico histopatológico de bócio de pacientes submetidos à tireoidectomia na cidade de Manaus/AM. Selecionados quarenta e um pacientes com diagnóstico histopatológico de bócio, e, a partir dos blocos de parafina da histopatologia, submetidos a análise imunohistoquímica da expressão da ciclina D1. Os dados foram analisados segundo a associação entre a expressão da ciclina D1 e o diagnóstico de bócio adotando-se o índice de significância estatística (p<0,05) e o odds ratio (OR). Dos 41 pacientes, 36 (87,8%) eram mulheres, com média de idade de 48 anos. Vinte (48,8%) pacientes apresentaram positividade para a expressão de ciclina D1 e a correlação observada entre o diagnóstico histopatológico e os resultados para ciclina D1 foi positiva (Correlação de Pearson = 26,1%) para bócios. A chance de um paciente feminino ter resultado positivo para ciclina D1 é 4,5 vezes maior do que em pacientes masculinos (OR = 4,5). Mas, mesmo que a maioria absoluta dos casos positivos para ciclina D1 seja do gênero feminino, a correlação estatística não se mostrou significante para o gênero - teste Exato de Fisher (p-valor = 0,16). Comumente considerada como marcador de diferenciação celular nas lesões tireoidianas malignas, onde pode exercer uma função de multiplicação celular, este estudo mostrou que a ciclina D1 pode estar presente, também, em lesões hiperplásicas benignas, como os bócios no Amazonas.