Comunidades bacterianas em solos de mata nativa e cultivados com cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Macedo, Helena Suleiman de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87982
Resumo: Estudos sobre comunidades bacterianas associadas às culturas agrícolas são fundamentais no entendimento de como os microrganismos presentes nos solos podem influenciar no ambiente. Além disso, o conhecimento sobre a importância dos microrganismos na reciclagem dos elementos químicos do solo e sua influência sobre a emissão de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e alterações climáticas globais. Neste estudo foi comparada a população bacteriana em solos cultivados com cana-de-açúcar sob os sistemas de manejo cana crua (CC) e cana queimada (CQ) e solo sob mata nativa (MN), com as emissões de CO2 e características físico-químicas (pH, M.O e classe textural) de cada área. As populações microbianas dos solos foram analisadas pelas técnicas moleculares T-RFLP (“Terminal Restriction Fragment Length Polymorphism”) e sequenciamento do gene 16S rRNA. Observou-se que as comunidades bacterianas foram influenciadas pelas mudanças no uso da terra e nos tipos de sistemas de manejo adotados. As áreas estudadas apresentaram comunidades bacterianas distintas, sendo os filos Acidobacteria e Proteobacteria os grupos que foram mais abundantes em todas as amostras. Bactérias pertencentes aos filos Cyanobacteria e Nitrospira foram encontradas exclusivamente nas áreas CQ, por outro lado bactérias do filo Bacterioidetes aparecem apenas nas áreas de manejo mecanizado CC. Por fim, os resultados das duas técnicas sugerem que os solos sob o cultivo com cana-de-açúcar mostraram uma maior diversidade e riqueza, quando comparados com a MN