Interações de aranhas (Araneae) e artrópodes-praga (Acari e Hemiptera) em cultivos comerciais de seringueira (Hevea brasiliensis) no Noroeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Ferrari Filho, Paulo Eduardo Bedin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87629
Resumo: Nos seringais do Brasil o percevejo-de-renda Leptopharsa heveae (Hemiptera: Tingidae), e os ácaros Tenuipalpus heveae (Tenuipalpidae) e Calacarus heveae (Eriophyidae) são as principais pragas, e Salticidae, Anyphaenidae e Theridiidae são as aranhas mais abundantes. Para avaliar as interações destes artrópodes, foram realizados experimentos laboratoriais de confronto de predadores (aranhas) e presas (ácaros e percevejos) e para estimar a co-ocorrência e densidade foram feitas amostragens nos seringais da região de São José do Rio Preto-SP. Comparativamente os maiores valores de predação, de imobilização de presas nas sedas e de dispersão, foram observados respectivamente para os seguintes tratamentos: a) Predação de L. heveae por Theridiidae (37%), b) imobilização de C. heveae (21,5%) e de L. heveae (14,5%) por sedas de Salticidae, c) dispersão de T. heveae por Salticidae (29,5%) e por Anyphaenidae (35%). A maior mortalidade total causada pelas aranhas nos percevejos-de-renda foi de 40% e nos ácaros, igual a 42% para T. heveae e 36% para C. heveae. A ocorrência simultânea dessas aranhas e fitófagos nos cultivos de seringueira predispõem confrontos, e estes causam algum tipo de prejuízo para as pragas, de forma que, medidas que favoreçam a presença das aranhas nos cultivos devem ser adotadas.