O afetivo para a psicologia histórico-cultural: considerações sobre o papel da educação escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gomes, Cláudia Aparecida Valderramas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102219
Resumo: A Psicologia Histórico-Cultural af irma a tese da experiência social como base da formação humana e aponta a unidade afetivo-cognitivo como mediadora nas relações do sujeito com o conhecimento no desenvolvimento das funções psicológicas. Esta pesquisa teve por objetivo expl icitar a constituição dos processos afetivos a partir da relação que o sujeito mantém com as objetivações humanas – signos e instrumentos. Trata-se de um estudo teór ico-bibliográf ico que pesquisou as raízes f ilosóf icas do pensamento vigotskiano sobre as vivências afetivas – Espinosa (século XVII) e Marx (século XIX). No conjunto de proposições dos autores da Escola de Vigotski, buscou elementos que conf irmassem a historicidade do afetivo e desvelassem alguns equívocos que permanecem dif icultando a solução dos problemas enf rentados pelas crianças no contexto escolar. Diante da constatação da matriz cartesiana que mantém o pensamento organicista e subjetivista, tanto na ciência psicológica quanto na Educação – separando as emoções das demais funções no conjunto da consciência humana, destacando seu caráter natural e a-histór ico e tratando-as como um impedit ivo nos processos de ensino e de aprendizagem escolar – o estudo apontou para a importância de se (re) pensar as relações que o sujeito estabelece com o entorno, o papel do conhecimento e das condições concretas de vida e de educação que produzem os processos afetivos, destacando a atividade como categoria fundamental na constituição das necessidades e motivos, bem como na formação de desejos e na objetivação desses, potencializando a aprendizagem e movendo o desenvolvimento. As análises conf irmaram a hipótese de que a constituição do afetivo resulta da histór ia de apropr iação e objetivação de signos e instrumentos de cada sujeito e que pensamento...