O papel dos afetos no processo de formação de psicólogos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carmo, Mariana Coralina do
Orientador(a): Souza, Vera Lúcia Trevisan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15948
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo investigar os afetos envolvidos na adaptação de alunos ao ensino superior e sua influência na relação do aluno com o curso e em seu processo de aprendizagem, ao longo do desenvolvimento de sua graduação. Esta preocupação decorre da observação de que os aspectos afetivos têm sido desconsiderados nos espaços de atuação e nas pesquisas sobre o ensino superior. Contudo, os conflitos e os problemas vividos pelos alunos, que muitas vezes resultam em evasão, são cada vez mais constantes e tem em sua base, na maioria dos casos, a questão da afetividade. O referencial teórico-metodológico adotado é o da Psicologia histórico-cultural, sobretudo os pressupostos de Vygotsky e Wallon. Os dados foram coletados através de questionários de perfil e complementos de frases, com 20 alunos do último ano e 47 estudantes do primeiro ano, além de entrevistas com dois estudantes do primeiro ano e dois alunos do último ano, se um curso de Psicologia de uma universidade privada de uma cidade do interior de São Paulo. Os resultados obtidos nos forneceram um panorama do que sentem, pensam e representam os alunos de psicologia sobre o curso e sobre o que significa ser universitário, permitindo que se explore alguns dos principais sentidos que atribuem à sua formação, ao curso que escolheram fazer e à psicologia como profissão. Também permitiram uma melhor compreensão e explicação dos processos relacionais e de ensino-aprendizagem no Ensino Superior, em geral, e da formação em psicologia, em particular, sobretudo em relação ao peso que os aspectos afetivos tem nesse processo, sendo, na maioria das vezes, definidores do sucesso ou insucesso da formação.