Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Canavari, Isabela Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215473
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Resumo: |
Alterações epigenéticas são associadas aos processos de carcinogênese e a acetilação das histonas é um dos mecanismos mais estudados, ocorrendo de acordo com a atividade das enzimas histonas acetilases (HAT) e histonas desacetilases (HDAC). O aumento na expressão e/ou atuação aberrante das HDAC interferem diretamente na regulação transcricional, podem fornecer condições para o desenvolvimento tumoral e tornaram-se alvos de estudos para intervenção terapêutica. No linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), em humanos, alterações nos mecanismos epigenéticos de acetilação das histonas já foram identificadas e associadas ao pior prognóstico dos pacientes. Porém, em cães ainda são escassos os estudos que avaliaram essas modificações na forma multicêntrica do LDGCB. No primeiro capítulo, são descritos os mecanismos epigenéticos relacionados aos seus aspectos fisiológicos e as modificações registradas em neoplasias, nas medicinas humana e veterinária. No segundo capítulo, foram avaliadas as expressões das histonas acetiladas H3 e H4, e das enzimas HDAC1, HDAC2 e HDAC6 em amostras de LDGCB (n=20), comparativamente à expressão em tecido linfóide de cães saudáveis (n=5), por meio da marcação imuno-histoquímica e validação da expressão proteica por Western blot. As expressões das histonas e enzimas e os aspectos clínico-patológicos foram correlacionados entre si e com o prognóstico dos animais doentes. Os resultados mostraram que HDAC2 está mais expressa no LDGCB (p < 0,05), enquanto H3, H4, HDAC1 e HDAC6 não diferiram entre os grupos. As histonas acetiladas e enzimas histonas desacetilases não apresentaram correlação com o tempo livre de doença (TLD) e tempo de sobrevida (TS), porém o alto índice mitótico foi relacionado ao menor tempo de sobrevida dos cães e menor expressão de HDAC6; e a presença de sinais clínicos no estadiamento da doença (subestágio b) indicou menores TLD e TS. Esse estudo deve estimular o desenvolvimento de novas investigações, a fim de melhor elucidar as alterações epigenéticas na patogênese do LDGCB, uma das neoplasias mais comuns em cães, podendo auxiliar na descoberta de novas abordagens terapêuticas alvo-específicas e melhorando o prognóstico dos pacientes. |