A representação da Segunda Guerra Mundial em um semanário do interior paulista: o Eco (1939-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Marcos Paulo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89418
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo observar e analisar a maneira como o semanário O Eco, fundado em 1938, em Lençóis Paulista (300 quilômetros a oeste de São Paulo), cidade fortemente marcada pela imigração italiana, construiu em suas páginas a representação da Segunda Guerra Mundial. Ao optar pelo estudo de uma realidade local, a pesquisa procura entender a dinâmica social em que o jornal se insere para depois decifrar, nas fronteiras delimitadas pelas diferenças culturais e políticas, seu envolvimento com a guerra. Para tanto, a dissertação sustenta-se principalmente nas formulações teóricas de Douglas Kellner, Sergi Moscovici, Laurence Bardin e Luiz Beltrão. Como recorte metodológico foram selecionados 55 editoriais de capa, veiculados entre novembro de 1939 e junho de 1944, com a temática do conflito. A pesquisa discute o papel de dois pontos que compõem o pano de fundo para a atuação do semanário no período: o ambiente de descrença que pesava sobre o jornalismo local na região e a atuação do braço censor do Estado Novo na imprensa brasileira. A análise mostra que embora presentes na pauta do jornal, os assuntos relacionados à guerra integram uma estratégia do veículo de ocultamento de suas posições ideológicas.