A centralidade do conceito de conhecimento tácito nas políticas de formação de professores: análise crítica da influência da epistemologia de Michael Polanyi na educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Xavier, Lidiane Teixeira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154632
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/16-08-2017/000889996.pdf
Resumo: O presente trabalho consiste em uma análise crítica sobre a centralidade do conceito de conhecimento tácito na formação de professores a partir das reformas políticoeducacionais desencadeadas no Brasil na década de 1990. Investiga os pressupostos teóricos e epistemológicos subjacentes aos documentos oficiais que conduzem a reforma da educação nacional à luz das contribuições da pedagogia histórico-crítica no que se refere à formação humana, ao trabalho educativo e à educação escolar. O desenvolvimento da argumentação se organiza em torno das temáticas: vinculações entre a reestruturação produtiva e as reformas político-educacionais da década de 1990; relações entre as transformações no mundo do trabalho e as demandas para a educação; profissionalização docente nos documentos oficiais; o conhecimento tácito. As conclusões da investigação apontam que: a preocupação com a formação docente no contexto da reforma educacional mais ampla é estratégica do ponto de vista de sua consecução; a perspectiva oficial de formação docente, fundamentada em teorias pedagógicas que tomam o conhecimento tácito como categoria central na construção da profissionalização do professor reforçam, por um lado, a desvalorização de conteúdos de natureza teórico-científica, assim como da reflexão filosófica, na formação de professores e, por outro, a descaracterização do trabalho educativo como atividade de ensino