Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Camila Annicchino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154884
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Resumo: |
A prevalência de uso de drogas ilícitas e álcool em gestantes aumentou acentuadamente nos últimos anos, problema que ganha destaque, pois a exposição dessas mulheres as drogas podem levar ao comprometimento irreversível da integridade do binômio mãe-filho. Dessa forma, é importante a caracterização dessa população com objetivo de desenvolver medidas para melhor assisti-las. Objetivo: O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico das gestantes usuárias de drogas acompanhadas num serviço especializado. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com 111 mulheres acompanhadas durante o pré-natal e parto num serviço especializado. Foram avaliadas as seguintes variáveis: características demográficas, tipo de droga utilizada, períodos de abstinência e de recaída na gestação, repercussões sociais (história de prostituição, antecedentes de problemas judiciais, história de perda da guarda dos filhos, presença de rede de apoio social e afetivo, parceiro usuário de drogas ilícitas). Para a análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado para as proporções, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: O perfil sociodemográfico das gestantes acompanhadas no serviço especializado foi de mulheres adultas, brancas, em união estável, com baixo nível de escolaridade, não trabalhavam e procuraram o serviço tardiamente. A maioria das gestantes eram poliusuárias (três ou mais drogas), sendo que aproximadamente 78% delas ficaram abstinente por um período durante a gestação e 57% ficaram abstinente por mais de três meses durante a gestação. Cerca de um terço das gestantes relataram história de prostituição e problemas judiciais, 55,7% das multíparas tiveram perda da guarda dos filhos e aproximadamente 67% conviviam com parceiro usuário de drogas. Conclusão: O atendimento especializado (grupo psicoterápico e pré-natal) contribui para abstinência ao longo da gestação, uma vez que se sentem acolhidas, restabelecem seus vínculos familiares e são reinseridas no contexto social. Dessa forma, esse estudo mostra que se faz necessário investir em pré-natal especializado a gestantes usuárias de drogas, com equipe de assitênica que possibilite o melhor acolhimneto a essas mulheres. Palavras Chaves: gestação, drogas, características demográficas, características sociais. |